quinta-feira, 31 de maio de 2012

Com o motu proprio (ou seja, um decreto papal), o Papa Ratzinger promulgou "uma lei para a Igreja universal" para regular o uso da liturgia romana anterior à reforma realizada em 1970, no Concílio Vaticano II.

 
Uma resposta papal ao “ardente desejo” de “diversos fiéis” de “conservar a antiga tradição”: foi assim que, originalmente em 2007, o Papa Bento XVI retomou oficialmente a missa tridentina - em latim e versus Deum. Agora, com uma nova instrução publicada pelo Vaticano no último dia 13 de maio, busca-se “garantir a correta interpretação e a reta aplicação” das disposições de então.
Ambos os documentos - a Carta Apostólica Motu Proprio Summorum Pontificum, de 2007, e a instrução Universae Ecclesiae, deste ano - e suas repercussões litúrgicas e teológicas para a vida da Igreja são analisados em um dossiê especial publicado na edição desta semana da IHU On-Line, nº. 363, por teólogos e especialistas em liturgia do Brasil e do exterior.
Com o motu proprio (ou seja, um decreto papal), o Papa Ratzinger promulgou "uma lei para a Igreja universal" para regular o uso da liturgia romana anterior à reforma realizada em 1970, no Concílio Vaticano II. Assim, além de celebrar a missa com o Missal Romano contemporâneo, os “diversos fiéis” – segundo a Instrução – que, "tendo sido formados no espírito das formas litúrgicas precedentes ao Concílio Vaticano II teriam a “faculdade” de assistir a missas celebradas conforme o Missal de Pio V, do século XVI, publicado em 1570, logo após o Concílio de Trento, no contexto da Contrarreforma. De acordo com a instrução, o “ardente desejo” desses fiéis é o de “conservar a antiga tradição”.
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