domingo, 30 de maio de 2010

Ao Angelus, Papa recorda sua viagem a Chipre (4-6 Junho), pedindo orações pela paz e pelo Sínodo para o Médio Oriente




 




Neste domingo ao meio-dia, na Praça de São Pedro, Bento XVI pediu aos fiéis orações pela visita que de sexta a domingo próximo realizará a Chipre:

“Este semana vou fazer uma viagem apostólica a Chipre, para ali me encontrar e rezar com os fiéis Católicos e Ortodoxos e para entregar o Instrumentum Laboris para a assembleia especial do Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente. Peço as vossas orações pela paz e prosperidade do todo a população de Chipre, assim como pela preparação da assembleia especial (do Sínodo)”



Evocando, na breve catequese em italiano, a fé na Santíssima Trindade, celebração litúrgica deste domingo, Bento XVI citou um comentário do teólogo Romano Guardini, a propósito do sinal da cruz: “fazemo-lo antes da oração, para que… nos ponha espiritualmente em ordem e concentre em Deus pensamentos, coração e querer; depois da oração, para que permaneça em nós o que Deus nos deu… (O sinal da cruz) abarca todo o ser, corpo e alma… e tudo se torna consagrada no nome do Deus uno e trino.”

“No sinal da cruz e no nome do Deus vivo encontra-se, portanto, contido o anúncio que gera a fé e inspira a oração”.



Depois da recitação do Angelus, o Santo Padre recordou que neste domingo de manhã, teve lugar em Roma, na basílica de Santa Maria Maior, a beatificação de Maria Pierina De Micheli, Religiosa do Instituto das Filhas da Imaculada Conceição de Buenos Aires.



“Josefina – era este o seu nome de Baptismo – nasceu em 1890, em Milão, numa família profundamente religiosa, onde floresceram diversas vocações ao sacerdócio, e à vida consagrada. Aos 23 anos, também ela empreendeu este caminho, dedicando-se com paixão ao serviço educativo, na Argentina e na Itália.

O Senhor dotou-a de uma extraordinária devoção ao Santo Rosto, que a manteve sempre nas provações e na doença. Morreu em 1945 e os seus despojos repousam em Roma, no Instituto Espírito Santo”.



Finalmente, saudando um grupo de peregrinos da diocese italiana de Pordenone, Bento XVI referiu-se à apresentação, há dias, em Roma, do “Diário” de um cardeal natural desta região – o cardeal Celso Constantino, figura muito ligado ao Papa Pio XII. “À margem da guerra (1938-1947)” é o título da obra e aquela purpurado era, nessa época, Secretária do Congregação da Propaganda Fide (actualmente chamada, da Evangelização dos Povos):

“O seu Diário testemunha a imensa obra desenvolvida pela Santa Sé naqueles dramáticos anos, para favorecer a paz e socorrer todos os necessitados”.
fonte:radio vaticano