sábado, 27 de dezembro de 2008


Bux
Em suma, é necessária uma “reforma da reforma”, que ao contrário daquela pós-conciliar venha de baixo e não seja imposta pelos especialistas, porque “se a antiga liturgia era um fresco coberto, a nova arriscou perdê-lo pela técnica agressiva usada na restauração”. “A reforma litúrgica – escreve o teólogo – não é de fato perfeita e acabada: há necessidade de correcções e integrações, procedendo entretanto de modo diferente da época pós-conciliar, não impondo obrigações senão aquelas necessárias, esclarecendo as possibilidades e promovendo o debate”.

O escopo último da liturgia é o encontro com o mistério, a redescoberta de uma nova sensibilidade, um adequado espaço para o sagrado, para o silêncio, para a escuta, para evitar que a liturgia se transforme – como infelizmente sói acontecer – em “exibição de actores e inundação de palavras”.

Com o livro, simples mas importante, Bux se propõe a “ajudar a compreender e a celebrar dignamente a liturgia como possibilidade de encontro com a realidade de Deus e causa da moralidade do homem, a ler as degradações como sintoma de vazio espiritual indicando o caminho para restaurar o espírito no seio da unidade da fé apostólica e católica, a promover um debate sério e um caminho educativo seguindo o pensamento e o exemplo do Papa que permita retomar o movimento litúrgico”.
Fonte:Oblatvs
Fotos:New Liturgical Movement